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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Natal: nasceu o Emanuel - o "Deus conosco" (Mt 1.22-23) - ou "Você já esteve com alguém que não estava com você?"


"Ora, tudo isto aconteceu para se cumprir o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta: 'Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel' (Emanuel significa: 'Deus conosco')" (Mt 1.22-23).

VOCÊ JÁ ESTEVE COM ALGUÉM QUE NÃO ESTAVA COM VOCÊ?
É tão triste sofrer ingratidão e injustiça! Você já amou alguém que não te amava? Já esteve com alguém que não estava com você? Já sentiu que ninguém estava ligando prá você na sua própria festa de aniversário? Já se sentiu esquecido e usado? É muito triste sentir a ingratidão e a injustiça contra nós. Mas como será que o próprio DEUS sente a ingratidão e a injustiça, diante de todo o Seu Amor por nós?

DEUS É DEUS POR NÓS, CONOSCO E EM NÓS!
Jesus é o "Emanuel", o "Deus conosco"! Deus nos ama e se importa conosco.
Jesus é o Filho de Deus, e Ele revela que Deus é bom e está a nosso favor, e não contra nós. Nenhum de nós consegue compreender a Deus ou entender a Deus.  Mas este Deus misterioso se revela a nós e a plenitude da Sua Revelação é a pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus que se fez homem e habitou entre nós. O auge da revelação de Deus em Cristo é a Cruz. Na Cruz podemos contemplar que Deus é amor: Deus Pai é Deus por nós, Deus a nosso favor, pois envia o Filho ao mundo para trazer salvação, para nos reconciliar com Ele. Deus Filho é Deus conosco, Deus que se faz humano para assumir a nossa história de dor, sofrimento e pecado, para redimir esta história através da sua cruz e ressurreição. Jesus é Deus assumindo a nossa miséria, dor, maldição e pecado (na cruz), para nos dar a sua vida eterna e gloriosa (na ressurreição). Deus Espírito Santo é Deus em nós. Ele é enviado pelo Filho aos nossos corações, é o penhor da nossa salvação e testifica nos nossos corações que somos filhos de Deus. O Espírito Santo não apenas inspira as Escrituras mas as ilumina aos filhos e filhas de Deus.
Eu não entendo o sofrimento, a dor e a morte. Entendo alguma coisa sobre, mas não tenho todas as respostas. Mas uma coisa eu sei: Deus é amor, Deus é por nós, conosco e em nós, e esta revelação foi feita na Cruz e na Ressurreição de Jesus Cristo, o Emanuel! Eu não entendo a Deus, mas eu creio em Deus, confio em Deus, me entrego a Deus; e esta confiança eu tenho no "Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20). Na cruz eu contemplo perplexo e maravilhado um Deus que me ama a ponto de Deus Pai enviar o Seu Filho único para nos reconciliar com Ele. Na cruz eu contemplo extasiado e sem palavras um Deus que me ama a ponto de Deus Filho a si mesmo se entregar por nós! Na cruz eu contemplo pleno de alegria o amor do Espírito, que após a dor da separação da cruz, levanta o Filho glorioso e vitorioso dentre os mortos! Na Cruz eu contemplo o Deus que me ama na humilhação da manjedoura, no sofrimento da vida perfeita e sem pecado, no horror da morte, na vitória da ressurreição!

VOCÊ ESTÁ COM DEUS?
O SENHOR é Deus conosco! Mas e nós, somos com Deus? Deus é por nós, mas nós somos por Ele? Ele nos amou na criação, nos amou apesar do pecado, nos amou na cruz e ressurreição de Jesus, nos ama hoje e em breve vai renovar toda a sua Criação. E nós, o amamos com o amor que Ele nos  amou primeiro? Como você sente a ingratidão e a injustiça das pessoas contra você? Como será que o SENHOR se sente com a ingratidão e a injustiça das pessoas contra Ele? Sabe como? Na graça que Ele está oferecendo na Cruz e na Ressurreição daquele que nasceu na manjedoura.

FELIZ NATAL! Que o amor de Deus por nós, revelado no nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, encha de alegria e paz a nossa vida, para que o SENHOR seja exaltado e glorificado!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O Sonho da Casa Própria - que não cai (Meditação em Mateus 7.24-27)



O Sermão do Monte (capítulos 5 a 7 do Evangelho segundo Mateus) reúne a essência do ensino de Jesus sobre a nova vida no Reino de Deus. É a apresentação da ética do Reino de Deus, a maneira como Jesus viveu e chama os seus discípulos a viver. A nossa cultura, nosso sistema econômico, a mídia, a opinião dos amigos (=mundo), nossos sentimentos e desejos (=carne), enfim, tudo nos pressiona a viver diferente do ensino de Jesus. Seguir a Jesus é andar na contramão.
Jesus nos ensina a fazer as coisas sem buscar a própria glória (inclusive orar, jejuar e ajudar o próximo), para buscar a glória de Deus; Jesus nos ensina a amar os inimigos (fazer o bem, ajudar), a não se vingar, a dar a outra face, a caminhar a segunda milha, a perdoar incondicionalmente, a se importar mais com o Reino de Deus que com as coisas passageiras desta vida, a não julgar os outros, a vencer o mal pela prática do bem, enfim, Jesus nos convida à um caminho apertado, difícil de se caminhar. É muito fácil viver contra o Evangelho e, mesmo assim, ser evangélico, frequentar igreja, continuar vivendo no ódio, no ressentimento, na indiferença. Em Mt 7.24-27 Jesus ensina ainda algo surpreendente: é esta vida diferente, é esta vida no Espírito, cheia da graça de Deus, é esta vida de cruz, de consagração a Deus, enfim, é esta vida firmada em Cristo a única que pode nos sustentar, nos edificar, nos fazer suportar todo tipo de adversidade. Sim, pois em breve, quando encontrarmos o último inimigo, a morte, apenas aqueles que estiverem em Cristo vão continuar.
Todo este maravilhoso, lindo e duro discurso de Jesus se encerra no nosso texto, Mt 7.24-27, em que Jesus nos ensina o seguinte:
1) Devemos ouvir a tudo o que Jesus ensinou
Hoje as pessoas tem como que coceira no ouvido: só querem ouvir aquilo que é agradável, que dá friozinho na barriga, que emociona. O Evangelho é maravilhoso, pois revela o amor tão maravilhoso de Deus. Por outro lado, o Evangelho também é duro, pois revela quem nós somos e as exigências de Deus em relação a nós. O Evangelho não é “caixinha de promessa” ou “mensagem de auto-ajuda”. Ele é a revelação de quem é Deus, de quem somos, e do único caminho de reconciliação com Deus: a Cruz e a Ressurreição de Jesus Cristo.
2) Devemos praticar a tudo o que Jesus ensinou
Somos bons em responder perguntas. Às vezes ouvimos coisas do tipo: “Ah, mas isso é muito fácil. Eu queria ouvir coisas mais profundas sobre a Bíblia”. Às vezes, corremos o risco de ser como o Herodes, que ouvia a João Batista com mente aberta, mas jamais reteve a mensagem do Reino de Deus pregada pelo profeta (Mc 6.20). Devemos praticar o que ouvimos da Palavra de Deus. O Evangelho da Cruz e da Ressurreição não é teoria, mas NOTÍCIA daquilo que Deus fez para se reconciliar conosco, pela sua graça. Por isso, devemos crer no Evangelho, viver o Evangelho, e não ter apenas precisão doutrinária sobre ele.
3) Qual a diferença de quem ouve e de quem ouve a pratica?
Quem ouve a Palavra de Deus e a não a pratica é semelhante a alguém que edificou a sua casa em terreno instável, sem o devido alicerce. Quem ouve a Palavra de Deus e pratica é semelhante a alguém investiu em alicerces firmes. Ou seja, é a PRÁTICA da Palavra de Deus, e não a mera audição, que nos dá alicerces firmes! Se alguém não conhece a Bíblia e pratica algum princípio dela na vida, vai colher seus frutos desta prática. Se alguém conhece a Bíblia e não pratica algum princípio, não vai colher seus frutos. No dia da tribulação, da adversidade, dos ventos contrários, só a casa de quem ama a Deus e pratica a sua Palavra é que ficará de pé, pela graça de Deus. Todos querem a casa própria. Mas só permanece de pé a casa de quem edifica a casa sobre a Rocha. Que a sua vida esteja edificada na verdade do Amor de Deus, revelado no Evangelho de Jesus Cristo, manifestado na Cruz e na Ressurreição de Jesus!

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