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segunda-feira, 11 de abril de 2022

A Semana da Paixão de Cristo no Evangelho segundo Marcos - "Segunda no Templo" (ou o Juízo de Jesus contra o Templo)


 Depois de saudado com entusiasmo pelas multidões ao entrar em Jerusalém, na segunda Jesus volta ao Templo, anunciando a sua destruição. 

TEXTO BÍBLICO: Marcos 11.12-19

"12 No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. 13 E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, a não ser folhas, porque não era tempo de figos. 14 Então Jesus disse à figueira: - Nunca mais alguém coma dos seus frutos! E os discípulos de Jesus ouviram isto. 15 E foram para Jerusalém. Quando Jesus entrou no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, 16 e não permitia que alguém atravessasse o templo carregando algum objeto. 17 Também os ensinava e dizia: - Não é isso que está escrito: 'A minha casa será chamada 'Casa de Oração' para todas as nações'? Mas vocês fizeram dela um covil de salteadores. 18 E os principais sacerdotes e escribas ouviram isso e procuravam uma maneira de matar Jesus, pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. 19 Em vindo a tarde, Jesus e os discípulos saíram da cidade".


COMENTÁRIO 

Na segunda feira Jesus volta ao templo de Jerusalém. Ele expulsou os que vendiam e compravam os animais para os sacrifícios e derrubou as mesas dos cambistas, os quais trocavam a moeda do império pela moeda do templo (e ambos lucravam com as atividades). Mas antes e depois disso há o episódio da figueira. Jesus encontra uma figueira e, não encontrando figos, a amaldiçoa e a figueira seca. Mas não era tempo de figos. O que Jesus faz é uma ação simbólica. Ação simbólica é quando um profeta anuncia uma mensagem através de gestos, símbolos e sinais. A figueira representa o Templo de Jerusalém. O Rei entra na cidade, o Senhor entra no Templo, mas não encontra fruto. Por isso a maldição da figueira é o anúncio da parte de Jesus da destruição do templo e da cidade de Jerusalém. O templo deveria ser Casa de Oração para todas as nações, mas Israel não foi fiel ao seu chamado de ser bênção a todas as famílias da terra e o seu templo se tornou lugar de exclusão de gentios, doentes e crianças. Ao invés de Boa Notícia às nações, o Templo havia se tornado uma expressão religiosa de exclusão das nações! Era um covil de salteadores, que abrigava tanto os que ganhavam dinheiro explorando a fé do povo quanto os falsos messias, revolucionários que participavam de movimentos armados e promoviam a violência e a morte em nome da religião. O Templo recebia bem os falsos messias, mas não recebeu bem o verdadeiro. Jesus faz mais que purificar o templo: ele anuncia o juízo de Deus sobre ele, a destruição do templo de Jerusalém (destruído no ano 70 d.C.). Jesus é o verdadeiro templo, o Verbo encarnado que faz a sua tenda (tabernáculo) entre nós e manifesta a sua glória (Jo 1.14; 2.19)!  Após a sua cruz e ressurreição Jesus envia o Seu Espírito para habitar em nós e nos torna o novo templo, a habitação de Deus no Espírito.

A figueira não tinha fruto. O templo e a cidade não tinham fruto. E nós, que fruto temos dado? 


Você quer saber como foi a terça feira de Jesus na Semana da Paixão? Clique no link abaixo e descubra!

http://marcio-marques.blogspot.com/2022/04/a-semana-da-paixao-de-cristo-no_12.html

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