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terça-feira, 31 de março de 2015

A Semana da Paixão de Cristo no Evangelho segundo Marcos - Terça Feira


A terça feira da Semana da Paixão de Cristo vai do capítulo onze, verso vinte, até o final do capítulo 13. Em Mc 10.11, Jesus volta de Jerusalém para Betânia, no final da segunda feira. Em Mc 10.20, Jesus e seus discípulos saem novamente de Betânia e voltam para Jerusalém pela manhã, no início da terça feira.


Capítulo 11
"20   E, passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. 21   Então, Pedro, lembrando-se, falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou. 22   Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus; 23   porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele. 24   Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. 25   E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. 26   [Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.] 27   Então, regressaram para Jerusalém. E, andando ele pelo templo, vieram ao seu encontro os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos 28   e lhe perguntaram: Com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para as fazeres? 29   Jesus lhes respondeu: Eu vos farei uma pergunta; respondei-me, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. 30   O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei! 31   E eles discorriam entre si: Se dissermos: Do céu, dirá: Então, por que não acreditastes nele? 32   Se, porém, dissermos: dos homens, é de temer o povo. Porque todos consideravam a João como profeta. 33   Então, responderam a Jesus: Não sabemos. E Jesus, por sua vez, lhes disse: Nem eu tampouco vos digo com que autoridade faço estas coisas" (Marcos 11.20-33).

Capítulo 12
"1   Depois, entrou Jesus a falar-lhes por parábola: Um homem plantou uma vinha, cercou-a de uma sebe, construiu um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país. 2   No tempo da colheita, enviou um servo aos lavradores para que recebesse deles dos frutos da vinha; 3   eles, porém, o agarraram, espancaram e o despacharam vazio. 4   De novo, lhes enviou outro servo, e eles o esbordoaram na cabeça e o insultaram. 5   Ainda outro lhes mandou, e a este mataram. Muitos outros lhes enviou, dos quais espancaram uns e mataram outros. 6   Restava-lhe ainda um, seu filho amado; a este lhes enviou, por fim, dizendo: Respeitarão a meu filho. 7   Mas os tais lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo, e a herança será nossa. 8   E, agarrando-o, mataram-no e o atiraram para fora da vinha. 9   Que fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. 10   Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; 11   isto procede do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos? 12   E procuravam prendê-lo, mas temiam o povo; porque compreenderam que contra eles proferira esta parábola. Então, desistindo, retiraram-se. 13   E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. 14   Chegando, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade, ensinas o caminho de Deus; é lícito pagar tributo a César ou não? Devemos ou não devemos pagar? 15   Mas Jesus, percebendo-lhes a hipocrisia, respondeu: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja. 16   E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César. 17   Disse-lhes, então, Jesus: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E muito se admiraram dele. 18   Então, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se dele e lhe perguntaram, dizendo: 19   Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão. 20   Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; 21   o segundo desposou a viúva e morreu, também sem deixar descendência; e o terceiro, da mesma forma. 22   E, assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. 23   Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela a esposa? Porque os sete a desposaram. 24   Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? 25   Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus. 26   Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? 27   Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Laborais em grande erro. 28   Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? 29   Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! 30   Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. 31   O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. 32   Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, 33   e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. 34   Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo. 35   Jesus, ensinando no templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? 36   O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés. 37   O mesmo Davi chama-lhe Senhor; como, pois, é ele seu filho? E a grande multidão o ouvia com prazer. 38   E, ao ensinar, dizia ele: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças; 39   e das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares nos banquetes; 40   os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo. 41   Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. 42   Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. 43   E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. 44   Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento" (Marcos 12.1-44).

Capítulo 13
"1   Ao sair Jesus do templo, disse-lhe um de seus discípulos: Mestre! Que pedras, que construções! 2   Mas Jesus lhe disse: Vês estas grandes construções? Não ficará pedra sobre pedra, que não seja derribada. 3   No monte das Oliveiras, defronte do templo, achava-se Jesus assentado, quando Pedro, Tiago, João e André lhe perguntaram em particular: 4   Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para cumprir-se. 5   Então, Jesus passou a dizer-lhes: Vede que ninguém vos engane. 6   Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e enganarão a muitos. 7   Quando, porém, ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. 8   Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores. 9   Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho. 10   Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações. 11   Quando, pois, vos levarem e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas o que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo. 12   Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos haverá que se levantarão contra os progenitores e os matarão. 13   Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. 14   Quando, pois, virdes o abominável da desolação situado onde não deve estar (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; 15   quem estiver em cima, no eirado, não desça nem entre para tirar da sua casa alguma coisa; 16   e o que estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. 17   Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! 18   Orai para que isso não suceda no inverno. 19   Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá. 20   Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias. 21   Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; 22   pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos. 23   Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito. 24   Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, 25   as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. 26   Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e glória. 27   E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu. 28   Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. 29   Assim, também vós: quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo, às portas. 30   Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. 31   Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. 32   Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. 33   Estai de sobreaviso, vigiai [e orai]; porque não sabeis quando será o tempo. 34   É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie. 35   Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; 36   para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. 37   O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!" (Marcos 13.1-37).

Clique no link abaixo para saber como foi a quarta-feira da semana da Paixão de Cristo:
http://marcio-marques.blogspot.com.br/2015/03/semana-da-paixao-quarta.html

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